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Como o boicote das grandes empresas ao Facebook pode afetar os negócios locais?

Artigo

3 min de Leitura

Facebook CEO Zuckerberg testifies before a U.S. Senate joint hearing on Capitol Hill in Washington

No final de Junho veio a tona o Stop Hate for Profit, um movimento decorrente da onda de protestos que vêm acontecendo nos Estados Unidos e que está organizando um boicote contra o Facebook por parte dos anunciantes.

A principal exigência é que a empresa adote políticas mais duras contra a veiculação de discursos de ódio em suas redes sociais. Até então mais de 750 anunciantes – dentre eles gigantes como Coca-Cola, Unilever, Hershey, Starbucks –  já interromperam suas campanhas publicitárias nas redes sociais de Mark Zuckerberg.

Um boicote de tais proporções é algo sem precedentes na história da companhia, e, sabendo que os anúncios patrocinados representam cerca de 90% das receitas do Facebook, é compreensível que quem trabalha mercado digital esteja olhando para isso com apreensão.

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Uma primeira coisa a se pensar é que esse boicote é encabeçado pelos grandes anunciantes, e isso não é por acaso.

Tomemos por exemplo a Coca-Cola. Apenas uma pequena parte do faturamento da empresa vem diretamente dos anúncios no Facebook. Para eles, é mais difícil aproveitar o potencial que a rede tem para o Marketing Direto, então boa parte da seu investimento lá tem a finalidade de reconhecimento de marca. Isso os torna menos dependentes do Facebook e, se formos mais longe, podemos pensar que o próprio boicote é também uma forma de atingir esse objetivo.

Na outra ponta do ecossistema estão os pequenos e médios anunciantes. Diferente de empresas como a Coca-Cola, para estes é comum que uma fatia importante da suas receitas venha dos anúncios nessas redes sociais. Então, por mais adeptos que possam ser da causa, cortar o investimento na plataforma é simplesmente um luxo ao qual muitos não podem se dar, pois isso significaria um risco para a própria sobrevivência dos seus negócios.

Os mais sagazes podem, inclusive, ver isso como uma oportunidade, pois a tendência é que na medida em que os grandes anunciantes interrompam seus investimentos, o leilão de anúncios se torne menos concorrido, e os anúncios mais baratos.

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Tudo isso é tranquilizante para o Facebook, cuja maior parte da receita em publicidade vem do investimento dessas pequenas empresas. Na verdade, os 100 maiores anunciantes, muitos dos quais estão entre os adeptos do boicote, representam apenas 6% do faturamento total da rede.

Então, economicamente falando o Facebook parece estar seguro. Segundo as próprias palavras de Mark Zuckerberg, o boicote se trata mais de um problema de reputação do que de um risco econômico. Inclusive o CEO foi resoluto ao dizer que  “Não mudaremos nossas políticas por causa de uma ameaça a uma pequena porcentagem de nossa receita”, e concluiu “Nos baseamos mais em princípios do que em lucros”.

Essa é uma discussão que passa por questões políticas e filosóficas, como liberdade de expressão, monopólio de mídia e controle da informação.

De qualquer modo, independente se defendemos algum lado ou não, é importante ficarmos atentos, afinal, o destino do Facebook está ligado ao destino dos nossos negócios.

E você, como acha que o Facebook vai se sair em meio a essas dificuldades?

Sou Anthony Conde, Especialista em Marketing Digital, e te convido a me seguir no instagram para falar mais sobre o tema e entrar no meu canal do telegram para receber novidades em primeira mão.

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